quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Médium Iniciante

Continuando a nossa dedicação em aprender e evoluir cada vez  mais achei de muito bom gosto e clareza de informações o video do Sacerdote Adérito Simões do Templo Sete Montanhas do Brasil, então vamos asbris aqui tambem as duvidas para que possamos juntos se esclarecer e levar cada vez mais a Bandeira de Oxalá a todos os cantos do Brasil e do mundo.


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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

As Ervas dos orixás


Somente as mais conhecidas e utilizadas na Umbanda para banhos e outras finalidades:

ü  Oxalá: Boldo ou tapete de Oxalá; Saião; Folha da Costa, Manjericão; Alfavaca; Sândalo; Patchuli, Colônia, Alfazema, Algodoeiro, Capim Limão, Girassol, Maracujá, Jasmim, Erva Cidreira.

ü  Xangô: Levante, Quebra-Pedra, Fortuna, Erva Lírio, Pata de Vaca, Para-raio, Gervão Roxo, Manjericão Branco, Erva de Santa Maria, Malva Branca, Sucupira, Limoeiro, Café, Alecrim do mato.


ü  Ogum: Espada de são Jorge, Peregum verde-amarelo, São Gonçalinho, Aroeira, Vence-demanda, Comigo Ninguém pode, Romã, Jurubeba, Mangueira, Pinheiro, Goiabeira, Abacateiro, Canela.

ü  Obaluaê: Hera, Canela de velho, assa-peixe, Erva de Passarinho, Jurubeba, Manjericão roxo, camomila, Babosa, Mamona, Jamelão, Carnaúba.


ü  Oxossi: Alecrim, Peregum, Mangueira, Chapéu de couro, Abre caminho, Vence demanda, Jureminha, Erva doce, Pitangueira, Romã, sabugueiro, Malva Rosa, Levante, Capim Limão, Violeta.


ü  Nanã: Quaresma, Manjericão, Agoniada, Mostarda, , Agrião, Bertalha, Espinafre, Hortência, Cedinho, Erva Cidreira, Camomila, Berinjela, Erva Mate, Avenca,Jaqueira, Cavalinha.

ü  Yemanjá: Manjericão, Colônia, Saião, Levante, Jasmim, Malva, Lagrimas de Nossa Senhora, Pata de Vaca, Parreira, Macela, Poejo, Trevo, Boldo, Alga Marinha, Gerânio.


ü  Oxum: Jasmim, Erva Cidreira, Colônia, Agoniada, Camomila, Lagrimas de Nossa Senhora, Erva Doce, Lírio Amarelo,  Mamão,  Boldo, Vitoria Régia, Gengibre, Melancia, Melão, Coentro, Celidonia.

ü  Yansã: Para-Raio, Dormideira, Espada de Santa Barbara, Cana do Brejo, Erva Prata, Gervão, Anil, Violeta, Losna, Arruda, Orquídea, Mal-me-quer, Alfazema, Cipó Azogue, Alfazema de caboclo, Bambu.


ü  Ibeji: Amoreira, Anil, Alfazema, Abre-Caminho, Parreira, Colônia, Erva Cidreira, Pitangueira, Camomila, Erva Doce, Cajá, Morango, Capim Limão, Lírio, Benjoim, Tangerina, Fruta do Conde, Hortelã.

ü  Exu: Vassourinha, Fumo, Babosa, Tiririca, Bananeira, Pinhão Roxo, Vence-Demandas, Comigo Ninguém Pode, Jurubeba, Urtiga, Amendoeira, Amora.

Sempre após os trabalhos espirituais se o médium se sentir pesado ou carregado é recomendado o banho de Sal Grosso com sete punhados dissolvidos em água quente para descarregar as energias pode ser logo em seguida ou no dia seguinte.
         É bom lembrar que o dia dos trabalhos é um dia especial e sagrado para os médiuns devendo cada um fazer os preparos necessários para se purificar os banhos são apenas um dos cuidados, dentre todas as purificações que devem ser feitas como a purificação do corpo, do coração, da mente, bom  vamos tratar disso no próximo post.


“Umbanda Tem Fundamento, é preciso Preparar” e Estudar também.

#umbandaminhafe

terça-feira, 26 de agosto de 2014

As ervas e os Orixás

Nos rituais de Umbanda sempre vemos o uso das ervas em forma de banhos de energia e descarga, na forma de amaci, imantações entre outras, isso porque as ervas detém grande quantidade de energia vital e através das suas combinações podem produzir determinado efeito positivo ou negativo, como tudo que é energia no universo.
         Esta energia atua diretamente em nossa Aura (campo energético), ja utilizadas há muito tempo pelos povos indígenas e africanos para diversos fins, o uso das erva e plantas  podem ser classificadas então quanto aos seus efeitos, positivos, negativos e neutralizantes. Diante deste conhecimento a Umbanda utiliza-se desse elemento para seus rituais, descarrego, curas e fortalecimentos, sempre comandado pelas entidades espirituais que sempre determinam quais ervas ou plantas serão usadas e em que casos.
Uma das formas mais conhecidas sobre a utilização das ervas e plantas na Umbanda  são:
- banhos de descarrego: são utilizados principalmente para eliminar vibraçoes negativas, limpeza do perispírito, miasmas negativos.
 - banhos de fixação: para adquirir energias positivas, vitalização dos chacras, fortalecimento dos processos mediúnicos, ligação do espírito do encarnado com seus guias e entidades atuantes.
         Bom então como devemos fazer os Banhos para nos fortalecer e nos limpar, como seria esse ritual:
ü  Nunca ferver as folhas junto com a água;
ü  Utilize sempre ervas frescas;
ü  As folhas devem ser macerada manualmente e colocadas em vasilhas de louça, ágata, ou potes de barro ( é sempre bom evitar panelas de ferro e alumino, e vasilhas de plástico, a não ser que você tenha uma única especifica para isso)
ü  Em alguns casos quando não houver a necessidade de água quente, as ervas devem ser quinadas diretamente sobre a água;
ü  É sempre bom usar água de boa qualidade, ex: água de mina, poço, mineral, cachoeira, chuva ou água do mar.
(cada banho é passado de uma forma diferente para cada tipo de caso por isso cada, templo e seus guias indicam a forma de como fazer)

DICA IMPORTANTE:
BANHOS DE DESCARREGO OU DEFESA: Sempre do pescoço pra baixo jamais a cabeça.
BANHOS DE FIXAÇÃO: banho de corpo inteiro incluindo a cabeça.
PARA TODOS: Nunca enxugue o corpo deixe secar naturalmente para que haja maior captação ou eliminação da energia das ervas.
Após todos os banhos as ervas e plantas devem ser jogadas preferencialmente em água corrente como rio ou mar, não você não estará sujando a natureza esta devolvendo apenas aquilo que você retirou, muito diferente de jogar garrafas pet, pneu de carro ou outras coisas.



         Os banhos podem ser tomados por todos: irmãos de fé e os assistidos, para os assistidos o banho deve vir como uma recomendação dos guias ou dos donos da casa, para os irmão de branco,médiuns de qualquer grau, deve-se realizar sempre antes de se iniciar os trabalhos ou rituais, para os mesmos temos o amaci (banho de defesa) que pode ser especifico de acordo com seu pai de cabeça, ou geral, para todos, lembrando que o amaci somente deve ser passado pelo pai de santo ou sacerdote da casa pois esse faz a ligação da coroa do filho com o seu pai de cabeça especificamente.

Dica de Banho de Defesa:
7 punhados de sal grosso;
7 punhados de palha de alho;
7 punhados de alecrim;
7 punhados de arruda;
7 punhados de guiné;
7 punhados de manjericão;
1 espada de São Jorge partida manualmente em 7 pedaços.
Coloque todas em uma vasilha, jogue a água quente e abafe, após esfriar jogar do pescoço pra baixo, após o seu banho normal de água e sabonete.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Homenagem aos Baianos Cangaceiros.

Ainda hoje na maioria dos terreiros recebemos a visita de varios cangaceiros, manifestações do bando de Lampião e até a presença do mesmo, na realidade todos estes sobreviventes da seca e da fome que ocorre até hoje no norte do País, em sua grande maioria apesar de sempre serem "cabras valentes" tambem sempre aprenderam com a falta de recursos, se tornando grandes curandeiros e benzedeiros, especialistas no mundo espiritual em limpezas e purificações do corpo e dos locais, benzedeiros de mão cheia espantando Olho gordo, quebrante, bucho virado, cobreiro dentre outros, muito faceiros no trato com os filhos são muito cativantes e sempre conseguem ajudar aqueles que precisam.

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quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Salve Todos os Baianos!

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Caracteristicas dos Filhos de Obaluaê!





Obaluaye em iorubá Obaluaê é traduzido por (rei e senhor da terra), Oba (rei) aiyê (terra), Obaluaiyê, Obaluaê, Xapanã, Omolu, são alguns dos nomes como é conhecido esse Orixá africano. Os orixás Nanã (cujo emblema é o Ibiri) e seus filhos Obaluaê (cujo emblema é o Xaxará) e Oxumaré (cujo emblema é uma cobra) pertencem ao Panteão da Terra. 
Obaluaê é identificado no jogo do merindilogun pelos odu Irosun, Ossá, Êjilobon e representado materialmente e imaterial pelo candomblé, através do assentamento sagrado denominado igba obaluaye.
A vestimenta é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a palha da costa , elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto. É composta de duas partes o "Filá" e o "Azé", a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha-da-costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé , seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulú", em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte. A palha da costa é mais encontrada no norte do Brasil. Continua...
A vestimenta é feita de ìko, é uma fibra de ráfia extraída do Igí-Ògòrò, a palha da costa , elemento de grande significado ritualístico, principalmente em ritos ligados a morte e o sobrenatural, sua presença indica que algo deve ficar oculto. É composta de duas partes o "Filá" e o "Azé", a primeira parte, a de cima que cobre a cabeça é uma espécie de capuz trançado de palha-da-costa, acrescido de palhas em toda sua volta, que passam da cintura, o Azé , seu asó-ìko (roupa de palha) é uma saia de palha da costa que vai até os pés em alguns casos, em outros, acima dos joelhos, por baixo desta saia vai um Xokotô, espécie de calça, também chamado "cauçulú", em que oculta o mistério da morte e do renascimento. Nesta vestimenta acompanha algumas cabaças penduradas, onde supostamente carrega seus remédios. Ao vestir-se com ìko e cauris, revela sua importância e ligação com a morte. A palha da costa é mais encontrada no norte do Brasil.